A Saudação ao Sol na minha vida
Atualizado: 16 de set. de 2021

Eu me considero uma pessoa muito solar. E não só eu, visto que já ouvi essa referência de várias outras pessoas da minha convivência. Minha pele bronzeia fácil, meu cabelo fica mais claro com o sol e, principalmente, minha energia tem total sintonia com o clima de sol.
Talvez por isso, desde o dia que fui apresentada à sequência da Saudação ao Sol numa aula de yoga aleatória, me apaixonei perdidamente. E não por que eu flui graciosamente bem - bem longe disso! -, mas justamente porque me pareceu desafiante e, ao mesmo tempo, uma delícia!
Sempre tive muita dificuldade com a flexibilidade de posteriores (vulgo "parte de trás das pernas"), então por muito tempo pensei que não fosse realmente capaz de alinhar algumas posturas da sequência #ALôCachorroOlhandoParaBaixo. Sincronizar os movimentos com a respiração então... para uma sinusiteira reniteira que nem eu.. era praticamente missão impossível.
Não aprendi tudo de primeira, nem de segunda, nem de terceira. A Saudação aparecia apenas em algumas aulas esporádicas, e eu não sabia como pratica-la sozinha. Recebi alinhamentos de diferentes professoras e professores ao longo dos anos, que me ajudam um pouco aqui, um pouco alí. Mas, foi só há 1 atrás, quando comecei a praticar Ashtanga Yoga diariamente, com direcionamento semanal, que finalmente aprendi a sequência e consegui evoluir nas posturas, na respiração e na consciência.

Meu "Cachorro Olhando Para Baixo" já um pouco evoluído, antes de me dedicar realmente à sequência.
No Ashtanga, a prática inteira é uma sequência pré-determinada. Todos os dias, as mesmas posturas, na mesma ordem, na mesma permanência. Pode parecer chato - e para muita gente realmente é -, mas foi o empurrãozinho que eu precisava para adquirir mais disciplina em tempos de pandemia. E a boa surpresa foi que, nessa sequência, faz-se 10 saudações ao sol logo de início.